AS FOTOGRAFIAS PUBLICADAS NESTE BLOGUE, TIVEREM A SUA ORIGEM NUMA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS E ESTIVEREM PATENTES NOS SEGUINTES ESPAÇOS:
Lançamento do Livro - Auditório P. Fernando Teixeira
S. Roque - P. Delgada - Maio 2007
É PROIBIDO A REPRODUÇÃO NO TODO OU PARTE DOS TEXTOS E IMAGENS, SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO AUTOR.
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Itinerário de uma caminhada colectiva
Teve o João de Freitas a gentileza de me convidar para escrever a apresentação deste livro. Acedi especialmente pela consideração e amizade que tenho pelo autor, que conheci quando dirigia o “Açoriano Oriental”, já lá vão alguns tempos.
Amizade e consideração construídas ao longo de vários anos de trabalho conjunto, que me proporcionaram a oportunidade de conhecer não apenas o fotógrafo, as suas capacidades e talentos profissionais, mas primeiro do que tudo o homem, na sua postura humana e cívica. Foi neste conjunto de factores que se consolidou uma amizade mantida através de um percurso que correu paralelo, destruindo o contacto diário mas não esmorecendo nem a amizade pelo homem, nem o apreço pelo profissional.
Por estas razões acedi escrever a apresentação deste interessante álbum fotográfico, a que acrescentarei o mérito da iniciativa, pois de técnica fotográfica nada percebo.
Olho para as fotografias e gosto ou não. Dos enquadramentos, características da luminosidade, perspectivas de ângulo, dos tipos de objectiva e de todos os outros detalhes técnicos nada sei. Até nem estou certo da correcção dos termos que acabo de empregar. Deixo a apreciação técnica aos críticos, se bem que considere bem mais importante as razões que levam João de Freitas a reunir neste livro um tão valioso conjunto de fotografias.
E a sua mais valia reside, principalmente, no facto de constituir um inventário inédito e necessário do património artístico, escultural, da ilha de S. Miguel. Porque não são, e isto seria já muito, apenas fotografias das estátuas e bustos, altos e baixos - relevos ou simples placas comemorativas. O inventário é completo pois cada uma das fotos está acompanhada de detalhada descrição com os nomes do homenageado e do escultor e respectiva localização. O rigor do fotógrafo vai ao ponto de anotar alguns trabalhos que não podendo ser fotografados, por estarem retidos da exposição pública, são referenciados no final do álbum.
Para além do inventário que este livro representa é, também, um sugestivo repositório histórico. Seguindo as suas páginas, cumprimos um itinerário que nos conta a história destas ilhas e a ilumina com a recordação das suas figuras mais destacadas, nos diferentes sectores da sociedade.
A estátua, o busto ou uma simples placa assinalando uma figura ou um acontecimento não está, apenas, a recordar uma pessoa ou um facto. Vai muito mais para além, pois o que se assinala é a obra que é legada pelas acções concretas que desenvolveu ou pelas ideias que defendeu e divulgou, abrindo assim aos vindouros caminhos de reflexão e estimulo para trabalhos que ajudaram a construir a comunidade, numa herança colectiva que este livro do João de Freitas ajuda a perpetuar. Os homens e o tempo passam e não voltam. As estátuas, os bustos e as placas podem ser destruídas pela maldade dos homens ou a acção de acidentes naturais. E são as páginas de um livro, deste livro para o património escultural de São Miguel, que asseguram a sua perpetuidade. Só por isso, valeu a pena dar-lhe vida.

Gustavo Moura

Nota do autor
As obras literárias sobre a vida e obra de personalidades e as biografias, desde criança que fazem parte da minha biblioteca, sendo as minhas preferidas.
As variadas deslocações que efectuo na nossa ilha, o meu instinto de fotógrafo e a curiosidade que me são características levaram-me a determinada altura a constatar que a nossa ilha possuia uma riqueza ímpar em estatuária.
Comecei a ficar mais desperto em relação à mesma. As questões começaram a surgir: Quem é o personagem , o que fez ?
Em conversas com alguns amigos conclui que não era único a indagar sobre as personalidades que fazem as estátuas desta ilha.
Decidi fazer uma recolha fotográfica sobre a estatuária micaelense, e transpôr para livro, completando as ilustrações com pequenos dados bibliográficos.
A tarefa demonstrou-se difícil e, por vezes, desanimadora. Foram dois anos de intensos contactos e recolha de elementos .
Foi um trabalho dependente de terceiros, que nem sempre recolheu o apoio que era necessário para que tudo decorresse dentro do prazo que tinha estipulado inicialmente, um ano.
Inicialmente tinha em mente não vender esta publicação, mas sim, distribuir por Escolas, Bibliotecas, Associações, entre outras entidades de modo a divulgar individualidades da nossa terra que muitas vezes são esquecidas nas páginas da história. Alguns amigos alertaram-me para o facto da importância da venda, não económica, e o seu efeito psíquico na sociedade que estamos inseridos. Aceitei os conselhos amigos, no entanto as verbas revertem a favor das futuras instalações do Canil Municipal de Ponta Delgada.
Valeu-me a boa vontade de alguns órgãos de comunicação, familiares e amigos dos homenageados, instituições, bem como os meus amigos e conhecidos que deitaram mãos à obra e me facilitaram alguns dados bibliográficos. A todos o meu obrigado!
João Freitas
Nota do autor
A leitura não é um dos meios previlegiados da maioria dos jovens.
Quando o João Freitas me pediu que completasse a sua recolha fotográfica com dados bibliográficos acerca de cada individualidade da estatuária de S. Miguel, a ideia pareceu-me interessante, mas senti uma responsabilidade para a qual não me sinto à altura, pois não recebi formação para desenvolver esse tema.
No entanto aceitei o desafio. Diz o povo “preso por ter preso por não ter”.
O conteúdo dos dados bibliográficos é de simples leitura, tendo por objectivo atingir as camadas mais jovens.
Em consciência digo que inicialmente não pensámos que este seria um trabalho que levaria mais de dois anos a completar. Este facto prendeu- -se com a inexistência de alguns dados acerca de algumas personalidades e pela morosidade de recolha de elementos.
Foram muitas as pessoas e instituições que colaboraram connosco,mas infelizmente também são muitos aqueles de quem continuamos a aguardar alguns dados acerca de familiares.
Durante o trabalho que desenvolvi, aprendi a conhecer personagens interessantes, homens que através das suas acções, contribuíram significativamente para o desenvolvimento do arquipélago dos Açores.Autênticos “heróes” que desenvolveram trabalhos notórios a nível internacional, no campo económico e social.
No entanto, a personagem que me despertou maior paixão foi o 1º Conde de Botelho. Imagino-o como um homem com uma fase dócil, olhos expressivos, de estatura média, com um porte erecto digno e elegante.
O seu carácter justo, honroso e bondoso fez do 1º Conde do Botelho um homem adorado por todos quantos tiveram o prazer de conviver com ele, pobres e ricos.
Rita Freitas
ESTÁTUAS EXISTENTES
NA ILHA DE SÃO MIGUEL
LAGOA
Àgua de Pau 0
Cabouco 0
Nossa Senhora do Rosário 1
Ribeira Chã 1
Santa Cruz 3
NORDESTE
Achada 0
Achadinha 0
Algarvia 1
Lomba da Fazenda 1
Nordeste 2
Salga 0
Santana 0
Santo António Nordestinho 1
São Pedro Nordestinho 1
PONTA DELGADA
Ajuda da Bretanha 0
Arrifes 3
Candelária 1
Capelas 2
Covoada 1
Fajã de Baixo 6
Fajã de Cima 0
Fenais da Luz 0
Feteiras 1
Ginetes 0
Livramento 2
Mosteiros 0
Pilar da Bretanha 0
Relva 1
Remédios 1
Santa Bárbara 0
Santa Clara 2
Santo António 0
São José 18
São Pedro 10
São Roque 0
São Sebastião 29
São Vicente Ferreira 0
Sete Cidades 0

POVOAÇÃO
Àgua Retorta 0
Faial da Terra 1
Furnas 3
Nossa Senhora dos Remédios 0
Povoação 5
Ribeira Quente 1
RIBEIRA GRANDE
Calhetas 0
Conceição 0
Fenais d´Ajuda 0
Lomba da Maia 1
Lomba de São Pedro 0
Maia 1
Matriz 3
Pico da Pedra 1
Porto Formoso 0
Rabo de Peixe 3
Ribeira Seca 1
Ribeirinha 0
Santa Bárbara 0
São Brás 0
VILA FRANCA DO CAMPO
Àgua d´Alto 0
Ponta Garça 2
Ribeira das Tainhas 0
Ribeira Seca 0
São Miguel 9
São Pedro 3
Estatuária Micaelense
POR ORDEM ALFABETICA

Adão

Adão , nome do primeiro homem, criado à imagem de Deus, segundo o relato bíblico de Génesis. A sua esposa foi Eva e deles procede o género humano.
Na primeira Sexta-feira, sexto dia da criação, Deus enviou Adão e sua esposa Eva para o Jardim do Éden, com a tarefa de cultivar e proteger o jardim.
Deus ordenou-lhes: “Não comam da árvore do conhecimento, pois no dia que comerem morrerão“.
Eva não resistiu a comer o fruto e convenceu Adão a fazer o mesmo.Deus expulsou-os do Éden para sempre.

Localização: Rua Consº Luís Bettencourt Medeiros Câmara
Freguesia: São José
Concelho: Ponta Delgada
Autor da Estátua: António Duarte

Adão e Eva

Os dois seres humanos perfeitos criados por Deus, que receberam a tarefa de cultivar e proteger o Jardim do Éden. Deus ordenou-lhes “ não comam da árvore do conhecimento, pois no dia em que comerem morrerão”.
Tiveram duas opções abster- se de comer o fruto da árvore e viver para sempre no jardim ou comê-lo e serem banidos para o mundo da mortalidade.
Adão e Eva comeram da árvore. Deus permitiu que permanecessem enquanto durasse o Shabat, mas quando este terminou foram expulsos do Éden para sempre.

Localização: Museu Carlos Machado
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor das Estátuas: Canto da Maia

Adelino Melo
1932 - 1986

Adelino dos Santos Melo, de um simples vendilhão de peixe a exportador e benemérito. Nasceu na Ribeira Quente a 19 de Novembro de 1932.
Foi um dos mais populares e notáveis comerciantes da sua freguesia natal. Proprietário de uma mercearia e café, foi um homem sempre atento às dificuldade dos pescadores e dos mais carenciados.
Adelino Saltos iniciou a sua vida como vendilhão de peixe a pé com um cesto às costas. Este facto não o impedia de dividir com os mais pobres o peixe que vendia.
A sua mercearia era um porto de abrigo para os pescadores, que quando impedidos pelo mar de ganhar o seu ganha-pão refugiavam-se na compra a crédito na mercearia do senhor Adelino.
A sua visão empresarial era notável . A cesta foi substituída por um camião e mais tarde alargou os seus horizontes exportando peixe.Adelino Santos faleceu em 27 de Dezembro de 1986.

Localização: Cemitério da Ribeira Quente
Freguesia: Ribeira Quente
Concelho: Povoação
Autor do Busto: Raposo de França

Afonso Quental
1913 - 1980

Localização: Adro da Igreja Paroquial
Freguesia: Furnas
Concelho: Povoação
Autor do Busto: Alda Raposo

Afonso de Albuquerque
1462 - 1515

Afonso de Albuquerque nasceu em Alhandra por volta de 1462. Foi um grande marinheiro, estratega militar e diplomata que criou as bases do Império Português do Oriente.
Em 1476 acompanhou o futuro rei D. João II nas guerras com Castela.Esteve em Arzila e Larache em 1489.
Comandou três naus à Índia em 1503, participou em várias batalhas, ergueu a fortaleza de Cochim e estabeleceu relações comerciais com Coulão.
O seu maior feito foi o domínio dos pontos estratégicos que permitiam o controlo marítimo e o monopólio comercial da Ìndia.
Conquistou Omã e submeteu Ormuz. Como vice-rei da Índia, conquistou Goa e Malaca.
Seguiu um política de miscigenação, favorecendo o casamento das indianas com soldados e marinheiros portugueses, que depois ficavam na administração.
Afonso de Albuquerque faleceu em 1515.

Localização: Museu Carlos Machado
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Baixo Relevo: Canto da Maia

Afonso de Chaves
1857 - 1926

Francisco Afonso da Costa Chaves e Melo, considerado “o primeiro homem de mentalidade científica moderna na história destas ilhas“, nasceu em Janeiro de 1857 em Lisboa.
Iniciou os seus estudos em Ponta Delgada, mais tarde ingressou na Escola Politécnica de Lisboa.
Em 1875 entrou na Escola do Exército, ascendendo a Coronel em 1911.Leccionou Física Química e História Natural na Escola Secundária de Antero de Quental, então Liceu de Ponta Delgada.
Dedicou-se á Meteorologia, Geofísica e Zoologia.
Em 1893 assumiu a direcção do Posto Meteorológico de Ponta Delgada vindo a fundar os observatórios de Santa Cruz das Flores e da Horta e as Estações de Bandeiras e Candelária, na ilha do Pico.
Em 1901 foi nomeado Director do Serviço Meteorológico dos Açores.
Fundou o Museu Municipal e o primeiro Observatório Magnético.
Dirigiu o Museu Carlos Machado.Em 1932 foi fundada a Sociedade Afonso Chaves em homenagem ao Coronel Afonso Chaves.

Localização: Alameda do Duque de Bragança ( Relvão )
Freguesia: São Pedro
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Numídico Bessone

Alberto I
1848 - 1922

Honorato Carlos Grimaldi, o Príncipe Alberto I do Mónaco, nasceu em Paris em 1848, faleceu em 1922. Tornou-se príncipe do Mónaco em 1889.
Operou, enquanto soberano, grandes alterações na administração interna do Principado.
Realizou diversas campanhas oceonográficas no Mediterrâneo e no Atlântico, estudando as correntes marítimas, fauna marítima, meteorologia entre outros.
Entre os anos de 1910 e 1920, fundou o Museu Oceanográfico do Mónaco, o Instituto Oceonográfico de Paris e o Instituto de Paleontologia Humana de Paris.
Publicou diversos estudos oceonográficos, entre eles, o Mapa Batimétrico dos Oceanos.
De 1885 a 1904 ,Alberto I realizou várias investigações nos Açores. A ele se deve a descoberta do banco Princesa Alice.
Muitos dos trabalhos realizados nos Açores foram pioneiros para o mundo da ciência e do conhecimento dos mares, principalmente do Atlântico Norte.

Localização: Av. João Bosco Mota Amaral
Freguesia: São Pedro
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: F. Cogné
Aníbal do Rego Duarte
1906 - 1974

Localização: Jardim 5 de Agosto
Freguesia: Relva
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Raposo de França

Antero de Quental
1842 - 1891

Figura cimeira na literatura portuguesa oitocentista, Antero de Quental pertenceu à denominada “Geração de 70” que defendeu a reforma cultural e social de Portugal. Nasceu a 18 de Abril de 1842 em Ponta Delgada.
Com Antero de Quental as letras ganhavam um novo espaço de modernidade. Foi o primeiro escritor que nunca dissociou a condição e o trabalho de poeta de reflexão estética acerca da essência e função civilizadora da poesia e da arte no contexto duma filosofia da História.Foi um dos principais impulsionadores da Questão Coimbrã e um dos fundadores do Cenáculo.
Em 1871 organiza as célebres Conferências do Casino, que marcam o início da difusão das ideias socialistas e anarquistas em Portugal. Defende a organização Proudthoniana que assenta na liberdade e fraternidade.
Funda diversas associações operárias, publica folhetos e dirige jornais que defendem as novas ideias, republicanismo na política e realismo na arte.
A filosofia de Antero de Quental é inseparável da sua poesia.
Em 11 de Setembro de 1891 Antero põe termo à vida, profundamente desgastada pelos problemas políticos, sociais, culturais e familiares.

Localização: Largo dos Mártires da Pátria
Freguesia: São José
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Diogo Macedo

Antero de Quental
1842 - 1891

Localização: Jardim Antero de Quental
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Projecto Arquitectónico: Soares Branco
Autor do Busto: Canto da Maia

Antero de Quental
1842 - 1891

Localização: Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Simões de Almeida

Antero de Quental
1842 - 1891

Localização: Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Francisco Couceiro

Antero de Quental
1842 - 1891

Localização: Escola Secundária Antero de Quental
Freguesia: São José
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Baixo Relevo: Xavier Costa eJúlio Cascais

António Alves de Oliveira
1847 - 1936

Homem de visão futurista, foi considerado a maior Figura política do concelho do Nordeste do século XIX. Sendo responsável por projectos de construção ambiciosos.
Natural de S. Pedro Nordestinho, nasceu em 20 de Maio de 1847, vindo a falecer em 13 de Fevereiro de 1936.
António Alves de Oliveira era simultaneamente escrivão da Câmara e Juiz Ordinário, responsável pela vaga de modernização, no concelho de Nordeste, dos finais do século XIX.
A António Alves de Oliveira se devem a reparação e conservação das estradas do nordeste, construção da Estrada da Vila do Nordeste/ Santo António Nordestinho, lanços entre a Nazaré/Pedreira, Caminho do Farol e da Tronqueira, reparação do Porto da Achada, reconstrução do Cais e Varadouro do Nordeste, edificação do 1º farol dos Açores, 1876, Farol do Nordeste, da Ponte do Nordeste e das pontes que atravessam as ribeiras do concelho entre Pedreira e Santo António.

Localização: Praça da República
Freguesia: Nordeste
Concelho: Nordeste
Autor da Estátua: Raposo de França

António Borges
1812 - 1879

António Borges da Câmara Medeiros nasceu em Ponta Delgada a 14 de Junho de 1812 na freguesia da Fajã de Baixo. Dedicou grande parte da sua vida ao estudo da climatização de plantas exóticas.
Foi Governador Civil de Ponta Delgada.
Agraciado com o título de Oficial Cavaleiro, foi o primeiro responsável pela plantação do jardim botânico António Borges inaugurado em 1957.
Em 1958 foi lá colocado um busto em sua homenagem.Faleceu em a 18 de Março de 1879.

Localização: Jardim António Borges
Freguesia: São José
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Numídico Bessone

António Câmara
1892 - 1967

Nasceu em 1892 em S. Miguel, vindo a falecer em Abril de 1967. Culto e viajado, senhor de uma invulgar sensibilidade artística e apaixonado pelas coisas da terra, fez a instrução primária na Escola Minerva, do poeta Manuel Augusto de Amaral e no Liceu da Graça. Após a sua formatura fixou-se em S. Miguel.
Distinto médico-cirurgião, foram milhares as intervenções cirúrgicas em que participou, tanto na clínica particular como no hospital de Ponta Delgada, tendo sido director da 5ª enfermaria.
Homem de extrema humildade era muito carinhoso com os pobres, dispensando os maiores cuidados aos doentes que lhe eram confiados.
A Natureza era uma das suas paixões, o que o levou a adquiriu o Pico da Abelheira. A sua casa era um pequeno Museu, hoje turismo de habitação. Foi uma autoridade da cultura do ananás. Escreveu duas monografias de grande valor.
Foi um orador com excepcionais dotes que arrebatava os auditórios.Foi um dos líderes da “revolta dos escravos”, campanha autonómica para as eleições de 1925.

Localização: Rua Cirurgião António Câmara (Prédio Particular)
Freguesia: Fajã de Baixo
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Xavier Costa

António Carmona
1869 - 1951

O marechal António Óscar de Fragoso Carmona nasceu em 1869 em Lisboa. Faleceu a 18 de Abril de 1951. Formou-se no Colégio Militar e na Escola do Exército.
Foi oficial de cavalaria, aspirante, alferes, capitão, major, tenente- coronel, coronel, general e marechal.
Membro da Comissão de Reforma do Exército, instrutor da Escola Central de Oficiais, director da Escola Prática de Cavalaria de Torres Novas, foi ainda Comandante da IV ª Divisão em Évora, ministro de guerra, presidente do Ministério e Ministro dos Negócios Estrangeiros.
No dia 16 de Novembro de 1926, foi nomeado , interinamente, para Presidente .
Foi eleito, por sufrágio directo, presidente em 23 de Março de 1928, e sucessivamente, reeleito sem opositor em 1935, 1942 e 1949. Foi portanto presidente de 16.11.1926 a 18.4.1951.
É autor das Obras “Instrução Táctica de Cavalaria“ e “Prefácio”.Faleceu em 1951, tendo sido enterrado no Panteão Nacional.

Localização: Lomba do Pomar
Freguesia: Povoação
Concelho: Povoação
Autor do Busto: José Cardoso

António da Silva Cabral
1863 - 1959

O médico e político António da Silva, nasceu nas Calhetas da Ribeira Grande, no ano de 1863. Licenciou-se em Coimbra. Prático, funcional e exigente, exerceu medicina no Hospital da Misericórdia de Vila Franca do Campo. Como médico, introduziu e lutou por melhorias clínicas e terapêuticas.
Foi presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo. Sob a sua presidência, Vila Franca do Campo nunca mais seria aquela vila pacata.
O seu empreendedorismo e a sua concretização visaram sempre o bem- estar colectivo.
Foi pioneiro na instalação da luz eléctrica nos Açores.
Traçou a entrada poente de Vila Franca do Campo com a Av. da Liberdade e planeou ao seu lado um jardim, que hoje ostenta o seu nome . Construiu o Mercado do peixe .
António da Silva Cabral faleceu em Vila Franca do Campo em 1959.

Localização: Jardim António da Silva Cabral
Freguesia: São Pedro
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor do Busto: Numídico Bessone

António Furtado Mendonça
1864 - 1940

Voz de ouro do público. Assim era conhecido no seu tempo o Padre António Furtado Mendonça. Nasceu na freguesia de Santa Cruz, na Lagoa a 29 de Fevereiro de 1864. Faleceu com 76 anos.
O Padre Mendonça fez da escrita o seu dom de comunicação. Foi um assíduo colaborador da imprensa Micaelense.
Publicou algumas brochuras de temática religiosa, entre elas um catecismo .
Em 1921, na revista “Micaelense” publica as “Memórias da Freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres”.
O Padre Mendonça viveu e dedicou parte da sua vida à freguesia do Pico da Pedra onde foi pároco de 1888 até à sua morte.

Localização: Rua Padre António Furtado Mendonça
Freguesia: Pico da Pedra
Concelho: Ribeira Grande
Autor do Busto: Gilberto Bernardo

António Medeiros
1924 - 2006

Nasceu no dia 25 de Julho de 1924, na Povoação o padre António de Medeiros Júnior. Morreu a 1 de Setembro de 2006 , em Vila Franca do Campo.
Entrou para o Seminário de Angra em 1938 e foi ordenado sacerdote a 12 de Junho de 1949.
Foi nomeado Vigário Cooperador da Matriz de Vila Franca do Campo cargo em que permaneceu até 1969, altura em que passa a Pároco e Ouvidor de Vila Franca do Campo. Em 1969, foi nomeado Capelão da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca e em 1972 Vigário Ecónomo de S. Pedro.
No ano de 2000 foi nomeado Reitor de Nossa Senhora da Paz, exercendo o cargo até ao seu falecimento.
O Padre António Jacinto de Medeiros Júnior distinguiu-se sempre como um zeloso pastor, e foi marcante a sua acção na edificação do Santuário de Nossa Senhora da Paz.

Localização: Largo do Alto de Nossa Senhora da Paz
Freguesia: São Miguel
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor do Busto: Helder Carvalho

António Nunes
1918 - 1995

O Padre António de Oliveira Nunes, nasceu a 23 de Janeiro de 1918 na freguesia de Santo António. Faleceu a 27 de Dezembro de 1995. Ao longo de 55 anos, como cura e pároco dos Remédios deixou um enorme legado social, económico e cultural.
Foi ordenado sacerdote a 11 de Agosto de 1940 e disse Missa Nova na Igreja Paroquial de Santo António.
Dotou os Remédios com um amplo Salão Paroquial, transformou a ermida numa igreja paroquial.
Esteve na génese e concretização das grandes realizações comunitárias, como o desporto, a música, os grupos cénicos, os escuteiros.
Foi um dos defensores e impulsionador da elevação do lugar dos Remédios a freguesia.

Localização: Adro da Igreja
Freguesia: Remédios
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Raposo de França

António Joaquim Nunes da Silva
1830 - 1898

António Joaquim Nunes da Silva nasceu em 1830 em Lisboa, faleceu a 27 de Janeiro de 1898. Foi Comendador da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, cavaleiro da Legião de Honra e da Ordem de Francisco José. Vice-Cônsul das repúblicas da França, Brasil e do reino da Grécia.
Em 1848 veio para S. Miguel, onde se estabeleceu como comerciante, vingando no comércio local.
Atento aos mais necessitados distribui donativos pelos Asilos de Mendicidade e de Infância Desvalida e Albergue Nocturno .
A ele se deve o relógio da Igreja Matriz.
Doou o remanescente dos seus haveres à Misericórdia de Ponta Delgada.

Localização: Cemitério São Joaquim
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Baixo Relevo: -

Aristides Moreira da Motta
1855 - 1942

A sua grande obra política foi a iniciativa de converter em lei a Autonomia Administrativa dos Açores, cujo decreto descentralizador para S. Miguel foi publicado em 2 de Março de 1895.
Aristides Moreira da Motta nasceu em Ponta Delgada a 12 de Julho de 1855 e faleceu a 1 de Maio de 1942.
Exerceu advocacia durante cerca de 40 anos, o que acumulou com a profissão de professor no Liceu de Ponta Delgada.
Entre 1884 e 1889 foi presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia em 1892 e 1893, data da inauguração do “ Internato João Francisco Cabral “.
De 1896 a 1898 exerceu as funções de Vice-Presidente da Junta Geral do Distrito de Ponta Delgada , sendo seu Presidente nos anos de 1902, 1903 e 1926.
Foi co-fundador do instituto de caridade “ Século XX “ em 1901.
Deputado dos Partidos Regenerador e Franquista, exerceu as funções de Governador Civil de Angra do Heroísmo de finais de 1907 a inicio do ano de 1908.
Em 1918 regressou à actividade política com o Partido Regionalista.

Localização: Palácio da Conceição - Sala dos Autonomistas
Freguesia: São José
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Numídico Bessone

Armando Côrtes-Rodrigues
1891 - 1971
Armando César Côrtes-Rodrigues, poeta e prosador , autor de uma vastíssima obra literária, nasceu em Vila Franca do Campo a 28 de Fevereiro de 1891.
Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, onde conheceu Fernando Pessoa e integrou o Grupo Orpheu tendo colaborado nos dois primeiros números da revista com vários poemas, alguns dos quais assinados com o pseudónimo de Violante de Cisneiros.
Em 1917 regressa aos Açores. Leccionou no Liceu de Angra do Heroísmo . Dedicou-se ao estudo etnográfico açoriano e a uma poética de pendor religioso.
Colabora em várias publicações literárias Presença, Cadernos de Poesia, Atlântico entre outras.
Em 1953 ganha o prémio Antero de Quental com a sua obra Horto Fechado e outros Poemas.
Na literatura dramática contam-se obras como “O Milhafre“.
Autor do “Cancioneiro Popular “ obra com grande valor etnográfico.
Foi director da Secção Etnográfica do Museu Carlos Machado.
Faleceu em 14 de Outubro de 1971 em Ponta Delgada.
Localização: Rua Dr. Armando Côrtes-Rodrigues
Freguesia: São Pedro
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: J. M. França Machado

Artur do Canto Resendes
1897 - 1945

O ilustre vilafranquense Eng. Artur do Canto Resendes nasceu em Vila Franca do Campo em 1897. Licenciou-se em Engenharia Geográfica em 1927.
Cumpriu várias missões nas antigas colónias africanas, e elaborou vários levantamentos topográficos em Portugal Continental.
Em 1937 é eleito Adjunto da Missão Geográfica em Timor para onde parte em 1938.
A invasão do Japão a Timor transforma o arquipélago num local de massacres.
Foi Administrador do Concelho de Dili e enquanto ocupou o cargo exerceu-o com zelo ajudando e providenciando agasalhos e obtendo a liberdade de prisioneiros destinados ao patíbulo.
Em Março de 1944, pediu exoneração das suas funções administrativas. Feito prisioneiro em Julho, foi transportado para Kalubai n, onde viria a falecer em 23 de Fevereiro de 1945.
Foi agraciado, a título póstumo, pelo Governo central, com o grau de Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada.

Localização: Rua Engº Artur do Canto Resendes
Freguesia: São Miguel
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor do Busto: Numídico Bessone


Augusto Arruda
1888 - 1964

Advogado e notário, destacou-se pela sua luta e dinamismo que impôs no desenvolvimento turístico dos Açores. Augusto Rebelo Arruda, nasceu em Ponta Delgada, em 28 de Fevereiro de 1888. Faleceu no dia 22 de Janeiro de 1964.
Exerceu as funções de inspector do notariado.
Foi presidente da Junta Geral do Distrito de Ponta Delgada.Militando no Partido Republicano Português, foi eleito deputado nas legislativas de 1919-1921 e 1925-1926.
Depois, dedicou a sua actividade e a sua inteligência à sociedade açoriana “Terra Nostra”, da qual foi director-delegado (1937) e principal animador, e que se destinava a impulsionar o progresso e o desenvolvimento turístico dos Açores, em especial da ilha de S. Miguel.

Localização: Rua Dr. Augusto Arruda ( Prédio A. Arruda Açores )
Freguesia: Fajã de Baixo
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: -

Augusto Botelho Simas
1897 - 1976

O Pai dos pobres, o Dr. Augusto Botelho Simas, nasceu em 19 de Setembro de 1897 em Vila Franca do Campo e faleceu a 6 de Novembro de 1976.
Augusto Botelho Simas conclui o curso de Medicina em Coimbra, destacou-se como médico e cirurgião, na sua actividade hospitalar, ao serviço dos pobres do concelho de Vila Franca do Campo e da ilha de S. Miguel.
Foi um dos fundadores da “ Alma Académica “.
Colaborou no “Diário dos Açores“, “Correio dos Açores“ e no “Autonómico “.
Fundou, em 1957, o semanário “A Vila“, que dirigiu durante dezassete anos.
Foi proclamado cidadão honorário da Lagoa e recebeu a Ordem de Benemerência em 1950.

Localização: Jardim Antero de Quental
Freguesia: São Miguel
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor do Busto: Raposo de França

Augusto Botelho Simas
1897 - 1976

Localização: Centro de Formação e Animação
Freguesia: São Miguel
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor do Busto: E.G.C.

Bento de Góis
1562 - 1607

O primeiro português a atravessar a Ásia Central e a chegar, por terra , à China. Missionário e explorador prestou grandes serviços à ciência à civilização.
Luís de Gonçalves, nasceu a 9 de Agosto de 1562 em Vila Franca do Campo e morreu na China em 11 de Abril de 1607. Desconhece-se o local da sua sepultura.
Foi para a Índia como soldado, mas trocou a sua armadura pelo burel de jesuíta entrando em 1584 na Companhia de Jesus.
Conhecedor do persa, turco e dos costumes muçulmanos, foi escolhido pelos superiores jesuítas da Índia para uma missão de extrema dureza, descobrir o caminho terrestre para a China e desvendar o mistério do Grão-Cataio e a sua identificação com o Celeste Império.
A sua missão foi patrocionada pelo vice-rei e pelo arcebispo de Goa e durou quatro anos.
Em 22 de Dezembro de 1605, atingiu Sucheu, extremo da Grande Muralha, identificando o Cataio com a China e Combalu com Pequim e cumprindo a missão que lhe tinham confiado.
Bento de Góis viria a falecer com quarenta e cinco anos vítima do cansaço e de doença.

Localização: Praça Bento de Góis
Freguesia: São Miguel
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor da Estátua: Numídico Bessone

Bento de Góis
1562 - 1607
Localização: Centro de Formação eA nimação
Freguesia: São Miguel
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor da Estátua: Simões de Almeida ( Sobrinho )

Bento Menni
1841 - 1914
Bento Menni nasceu em Milão a 11 de Março de 1841 e faleceu em França em 1914. Ofereceu a sua vida em favor da humanidade.
Fez os estudos filosóficos e teológicos no Seminário de Lodi e no Colégio Romano, tendo sido ordenado sacerdote em 1866.
Restaurou a Ordem Hospitaleira em Espanha, Portugal e no México.
Fundou em 31 de Maio de 1881 a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.
Criou 22 grandes centros de asilos, hospitais gerais e psiquiátricos.
Em 23 de Junho de 1985 foi declarado beato pelo Papa João Paulo II, sendo canonizado em 21 de Novembro de 1999.
São Bernto Menni foi cognominado por João Paulo II “O Profeta da Hospitaliade “.
Os seus restos mortais são venerados na Casa-mãe de Ciempozuelos.
Localização: Casa de Saúde Nossa Senhora da Conceição
Freguesia: São José
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: -

Bento Menni
1841 - 1914

Localização: Casa de Saúde de São Miguel
Freguesia: Fajã de Baixo
Concelho: Ponta Delgada
Autor da Estátua: Padre Davide Ramos Fernandes

Brás da Cruz
1902 - 1993

O irmão Brás da Cruz viveu durante 62 anos na Casa de Saúde de S. Miguel, dedicando-se voluntariamente a amparar todos os doentes.
Brás da Cruz nasceu na Guarda em 11 de Maio de 1902 falecendo em 24 de Setembro de 1993.
Aos 28 de idade é admitido como noviço na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus.
Em 1931 fez a profissão simples no Telhal.
Em 1931 foi enviado para a Madeira, mas por decisão do Superior Provincial é mandado para S. Miguel.
Foi o 17º irmão a chegar à Casa de Saúde de S. Miguel.
Aí professou solenemente a 28 de Agosto de 1934.
Localização: Casa de Saúde de São Miguel
Freguesia: Fajã de Baixo
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Domingos Peleve

Canto da Maia
1890 - 1981

Ernesto Canto Faria e Maia nasceu em S. Miguel a 15 de Maio de 1890. O lar que o acolhia tinha um ambiente familiar propício à cultura.
Após o curso dos liceus, ingressa na Escola Superior de Belas Artes. Conclui o Curso Geral e matricula-se em Arquitectura.
Em 1912 parte para Paris , onde se torna aluno de Mercié na Escola de Belas-Artes e de Boudelle num curso particular.
Trabalhou durante um ano com o escultor Júlio António em Madrid.
Viveu em Genebra onde frequentou a Escola de Belas-Artes do professor James Vibert.
O seu trabalho de escultor valeu-lhe várias medalhas e condecorações a nível nacional e internacional.
Em 1954 instala-se na sua terra natal, onde viria a falecer a 5 de Abril de 1981.
O Museu Carlos Machado reserva uma sala de exposição permanente com as obras do escultor português mais internacional.
Localização: Museu Carlos Machado
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Auto Retrato

Cão de Fila de São Miguel

Localização: Junto ao Açor Arena - Pavilhão Multiusos
Freguesia: São Pedro
Concelho: Vila Franca do Campo
Autor da Estátua: José Carlos Almeida

Carlos Machado
1828 - 1901

Médico de formação, naturalista por vocação , de que foi um cultor de grande valor, deixou-nos um legado, o Museu Carlos Machado.
O Dr. Carlos Maria Gomes Machado, homem de convicções e acções, dedicou-se ao ensino, à política e às ciências naturais.
Foi Governador Civil do Distrito de Ponta Delgada, Procurador da primeira Junta Geral Autónoma e Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Povoação.
O Governador incumbiu-o de trabalhos de exploração botânica em Portugal, com a obrigação de coleccionar e classificar as plantas secas da nossa flora e formar uma colecção para o Museu de Coimbra e outra para o de Lisboa. É autor do “Catálogo metódico das plantas observadas em Portugal “.
Em 1876 decidiu organizar um museu e laboratório zoológico. Era então professor de Introdução à História Natural e reitor do liceu.
O Museu foi crescendo, abrindo ao público a 10 de Junho de 1880.
Carlos Machado nasceu a 4 de Novembro de 1828, em Ponta Delgada e faleceu a 22 de Abril de 1901.

Localização: Museu Carlos Machado
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Xavier Costa

D. Carlos
1863 - 1908

D. Carlos, filho de D. Luís e D. Maria Pia de Sabóia, nasceu em Lisboa a 28 de Setembro de 1863. Trigésimo rei de Portugal, ficou conhecido pelo cognome de “ O Martirizado “.
Casou com D. Amélia de Orleães em 1866, e deste enlace nasceram D.Luís Filipe e D. Manuel.
O reinado de D. Carlos foi marcado por acontecimentos que fomentariam o espírito republicano e o descrédito do regime monárquico.
Em 1890 o abandono de Portugal dos territórios africanos , motivado pelo ultimato inglês, foi uma humilhante derrota, aproveitada pelos republicanos. Em1891 estala uma revolta no Porto que viria a dar origem à proclamação da República (31 de Janeiro).
João Franco é chamado por D. Carlos (Maio de 1906) a constituir governo, instala-se uma ditadura, que desencadeou uma tentativa revolucionária dominada pelo Governo (21 de Janeiro de 1908), dando origem a um decreto promulgado por D. Carlos que previa a deportação do reino para os conspiradores.
Em 1 de Fevereiro a família Real desembarcava no Terreiro do Paço e dava-se o regicídio na qual morrem D. Carlos e o seu filho D. Luís Filipe.

Localização: Jardim José do Canto
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: -

David Dias Pimentel
1941
Dom David Dias Pimentel nasceu na Algarvia em 18 de Março de 1941.O seu lema era “Ministrare, non ministrari“ - “Servir, não ser servido “.
Conclui os estudos primários nos Açores e aos treze anos ingressou no Seminário da Consolata em Fátima, onde fez o Curso Ginasial.
Em 1960, foi para o Brasil com a família.
Em 1963, iniciou os estudos filosóficos no Seminário Central do Ipiranga, e em, 1965 a Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.
Foi ordenado sacerdote em 1969 na cidade de S. José de Rio Preto.
Foi pároco Coordenador Diocesano de Pastoral, membro do Conselho de Presbíteros, Professor do Seminário, Administrador e Vigário Geral da Diocese na cidade que foi ordenado e em Guarulhos.
Em 31/01/1997 recebeu a Ordenação Episcopal.
Foi nomeado pelo Papa João Paulo II Bispo Auxiliar de Belo Horizonte ( 11/12/1996) e Bispo da Diocese de São João da Boa Vista ( 07/02/2001).
Localização: Estrada Regional
Freguesia: Algarvia
Concelho: Nordeste
Autor do Busto: José Carlos Almeida

Deodato Magalhães
1923 - 1998
O Engenheiro Deodato Chaves de Magalhães Sousa foi o primeiro presidente da EDA, nasceu em Vila do Porto ilha de Santa Maria, em 18 de Dezembro de 1923 e morreu em 1998. Licenciou-se em Engenharia Electrónica.
Realizou trabalhos de grande envergadura nas áreas de engenharia (projectos de Centrais Eléctricas e Térmica, Subestações, execução e remodelação de redes) de planeamento - Plano Quadrienal da Administração do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, trabalhos preparatórios do IV Plano de Fomento Nacional, Ante-projecto do Plano de Investimentos Públicos dos Açores, Programa Geotérmico dos Açores entre outros .
Foi Presidente da Junta Autónoma dos Portos de Ponta Delgada, Junta Geral do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, do Conselho de Administração de Empresa Insulana de Electricidade e da Comissão de Planeamento,bem como Director Técnico da Empresa de Electricidade e Gás, Lda.
Localização: Edifício da E.D.A. Caminho da Levada
Freguesia: São Sebastião
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Alda Raposo

Dinis Arruda Anselmo
1915 - 1996
Dinis Arruda Vieira Anselmo nasceu a 3 de Agosto de 1915 na Ribeira Seca da Ribeira Grande . Faleceu na Clínica de Bom Jesus, com oitenta anos de idade , a 9 de Janeiro de 1996.
Frequentou o Seminário de Angra, onde foi ordenado presbítero a 12 de Junho de 1938.
Foi pároco da Candelária do Pico até 1953. Vigário Cooperador da Lomba de Santa Bárbara da Ribeira Grande , de 30 de Junho a 9 de Agosto de 1955, altura em que foi nomeado Cooperador da Covoada, onde permaneceu até à sua morte.
Localização: Adro da Igreja
Freguesia: Covoada
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: José Carlos Almeida

Dinis da Luz
1915 - 1987
O padre Dinis da Luz de Medeiros nasceu a 8 de Setembro de 1915 em S. Pedro Nordestinho. Foi ordenado sacerdote em 1938. Homem de paixão pelas letras, cedo Dazul- (anagrama do seu nome) - a expressou em poesia e crónicas na sua colaboração com o jornal da Diocese “A União“ , era então ainda aluno do Seminário. Como poeta pode considerar-se, após o seu segundo livro, um modernista de expressão formalmente clássica. É autor de uma colectânea de contos e ensaista.
Após ter sido ordenado, empregou-se como perfeito no extinto Colégio Sena Freitas em Ponta Delgada.
Em 1941 parte para Lisboa enveredando pela carreira de jornalista. Durante 30 anos fez parte do quadro redactorial do diário “A Voz“, colaborando com vários jornais açorianos e continentais.
Após a Segunda guerra mundial “A Voz“ funde-se com o “Diário da Manhã“ dando origem ao “Época“ Dinis da Luz opta por regressar à terra natal .
Localização: Rua de São Pedro
Freguesia: São Pedro Nordestinho
Concelho: Nordeste
Autor do Busto: José Carlos Almeida
Domingos da Silva Costa
1912 - 1986

Localização: Largo do Coreto
Freguesia: Livramento
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Raposo de França

Edmundo Machado de Oliveira
1928 - 1982
O Maestro Edmundo Machado de Oliveira é o patrono da Associação Musical e do Orfeão Edmundo Machado de Oliveira.
Edmundo Manuel Garcia Machado de Oliveira nasceu a 1 de Outubro de 1928 na Ribeira Grande e faleceu em Almada no dia 11 de Agosto de 1982.
Frequentou em Roma o Pontifício Instituto de Música Sacra, obtendo nota máxima na licenciatura em Canto Gregoriano e em Composição. Na Califórnia atingiu o “Master Degree in Music Education”.
Em 1979 conclui a licenciatura em História Universal na Universidade de Lisboa.
Ordenado presbítero em 1952, foi pároco na Praia da Vitória.
Assumiu funções docentes no Liceu Nacional de Angra do Heroísmo e na Escola do Magistério até 1969.
Localização: Rua Edmundo Machado de Oliveira
Freguesia: Santa Clara
Concelho: Ponta Delgada
Autor do Busto: Raposo de França